domingo, 4 de maio de 2008

AK-47: a arma do século XX #1




Os dados oficiais não dizem quantos são, mas notícias de jornais e letras de funks e raps proibidos do PCC, mostram que os fuzis AK-47 já chegaram ao Brasil. É difícil, aliás, dizer onde a arma não chegou. Criado na Rússia comunista, o AK-47 apareceu em 92 países, participou de 90% das batalhas da 2ª metade do século XX (às vezes dos dois lados da disputa), e foi a arma usada para matar pelo menos 7 milhões de pessoas. Venceu os rifles americanos no Vietname, substituiu a lança de tribos guerreiras da África, virou ícone da bandeira de Moçambique, monumento na Nicarágua e, hoje, está nas mãos de terroristas islâmicos e traficantes cariocas. Aos 60 anos, o AK-47 conta a história do século XX.
Os dados oficiais não dizem quantos são, mas notícias de jornais e letras de funks e raps proibidos do PCC, mostram que os fuzis AK-47 já chegaram ao Brasil. É difícil, aliás, dizer onde a arma não chegou. Criado na Rússia comunista, o AK-47 apareceu em 92 países, participou de 90% das batalhas da 2ª metade do século XX (às vezes dos dois lados da disputa), e foi a arma usada para matar pelo menos 7 milhões de pessoas. Venceu os rifles americanos no Vietname, substituiu a lança de tribos guerreiras da África, virou ícone da bandeira de Moçambique, monumento na Nicarágua e, hoje, está nas mãos de terroristas islâmicos e traficantes cariocas. Aos 60 anos, o AK-47 conta a história do século XX.
Em 1941, Mikhail Kalashnikov tinha 22 anos e trabalhava com mecanismos dos tanques soviéticos da 2ª Guerra. Com a invasão nazista a Moscovo, teve que ir para dentro dos tanques lutar contra as tropas de Hitler. Os alemães bombardearam 90% da cidade e, no meio dela, o tanque de Kalashnikov. Ele teve o ombro direito destruído e foi mandado para o hospital, onde ficou por quase um ano. Sem nada para fazer, passou o tempo desenhando armas. “Uma vez o soldado da cama ao lado me perguntou: ‘Por que nós temos só um rifle para 2 ou 3 soldados enquanto cada alemão tem armas automáticas?’ Então resolvi desenhar uma para nós”, disse ele, em 2003, numa entrevista para o jornal britânico The Guardian.


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